27.3.10

Praia da Estação



"a revitalização do espaço público, dotando-o de infra-estrutura adequada para manifestações culturais com grande aglomeração de pessoas" (2001).

Isso foi dito quando a Praça Rui Barbosa, mais conhecida como Praça da Estação, foi revitalizada em 2001 pela Prefeitura de Belo Horizonte. E após a revitalização, foi o que aconteceu, diversos shows e eventos entreteram a população belorizontina. Até o dia 1º de Janeiro que entrou em vigor o novo decreto do Prefeito Márcio Lacerda:

"Fica proibida a realização de eventos de qualquer natureza na Praça da Estação, nesta Capital."(2009)


Desde então uma manifestação foi organizada pela internet, a "Praia da Estação". Os mineiros estão se encontrando na praça todo sábado com roupas e acessórios praianos, como frescobol, peteca, sombreiro, canga e muita cerveja gelada. As fontes, que permaneciam desligadas para manutenção (segundo a Prefeitura), refrescaram o povo no dia 6 de março, que tomava sol e dançava ao som do maracatu do Baque Trovão. E, coincidentemente, eu estava lá presenciando essa cena maravilhosa, que casou com o exercício que a Professora Daniela Serra nos pediu, que era um ensaio fotográfico jornalístico. As fotos foram feitas por uma câmera analógica e as editei no programa Photoshop da Adobe, onde realcei a cor e coloquei as fotos no modelo de Polaroid.
O formato original está no meu Flickr.

3.3.10

As webs

Pelo o que estudamos e lemos a respeito, a internet foi criada para ser uma teia comunicacional. Primeiramente, pelas bases militares americanas e quando atingida às universidades, a sua proporção atingiu um nível mundial. As redes de computadores conectados serviram como um grande atrativo para empresas, que trocavam informações por mensagens instantâneas e email.
Me lembro quando meu pai descobriu a Internet, ele comentava com todo mundo que era impressionante. Bastava você pagar uma taxa mensal para um provedor, que, se não me engano, na época os mais comuns eram Aol e Uol, e, então, você podia abrir uma conta de correio eletrônico. A palavra correio eletrônico, para ele, soava como a maior invenção do Universo. Enquanto eu, brincava no PaintBrush.
Para acessar a tal internet o processo era demorado, ele se reunia no escritório do meu avô, e ficavam lá por horas. As primeiras era gastas para fazer a conexão, e se somassem os minutos, horas também eram gastas para abrir a página inicial do site. Mas mesmo assim, cada minuto era válido para eles. Tudo o que liam era fantástico. A princípio eles não sabiam da dimensão mundial que a Internet se encontrava, então não imaginavam que podiam acessar o site que era mais popular na Alemanha, por exemplo. E tudo que liam, era absorvido com uma precisão assustadora, como se fosse a verdade mais absoluta já conhecida. Não tinham o por que desconfiarem do que ali estava escrito.
Eu só fui conhecer esse novo fenômeno, quando meu pai conseguiu abrir uma conta com o provedor Aol. Eu achei impressionante, mas a Aol, tinha uma espécie de “Internet Explorer” própria, e ela me atendia muito bem, o próprio email, um programa de mensagens instantâneas, um programa de jogos on line, então, para mim, a Internet se baseava na Aol. Eu não me lembro do seu momento de desenvolvimento, mas, para mim, ele aconteceu quando eu descobri os tais sites coloridos. Não sei ao certo o ano, mas provavelmente foi quando ocorreu a transição da Web 1.0 para a Web 2.0.
Os sites eram mais atrativos e mais fáceis de mexer. Nós, os usuários, poderíamos criar o nosso próprio site e nele escrever o que viesse na cabeça. Tal liberdade possibilitou que o que fosse encontrado na Web não necessitasse de agradar o internauta, você é livre para expressar as suas idéias.
Acredito que houve sim duas fases da Internet, se não três. A evolução da Web passou das mãos de cientistas e pesquisadores para pessoas comuns. Pessoas que nunca tiveram a pretensão de usar um computador. As facilidades encontradas hoje demonstram o quão democrática e evoluída a Internet é.
Não preciso mais sair de casa para quase nada. Tudo o que leio, eu encontro na Internet, se não publicado, eu posso comprar. Tudo o que vejo na televisão, eu encontro em sites. Até os meus amigos eu não preciso mais telefonar, posso conversar pelas redes sociais.
Bom, a Internet é, sem dúvida, um dos maiores feitos da sociedade mundial, mas até onde vamos evoluir? Será que teremos a necessidade de rotular mais um desenvolvimento, agora de Web 3.0? Se sim, espero que consigamos lidar com isso e nos adaptar da melhor maneira possível.